O que um guardador de carros me ensinou sobre Inbound Marketing (sim! ele me ensinou…)
Fui até um supermercado, desses de porte menor com vagas demarcadas do lado de fora, dividindo espaço com a calçada. Minha missão era apenas comprar um saco de carvão para um churrasco de sábado. Mas saí de lá com um grande aprendizado, que irei compartilhar neste artigo.
Estacionei o carro em uma das vagas enquanto observava um guardador de carros (chamado de “flanelinha” em alguns estados) ajudava uma freguesa a carregar suas compras até o carro e a dar a ré para sair. Saí do carro e fui recebido com um inspirador “bom dia!”. Logo pensei como faria para dar uma gorjeta na saída visto que não tinha dinheiro, somente cartão.
Na saída, um: “tenha um ótimo sábado!”, seguido da mesma ajuda dada à freguesa para sair me surpreendeu. Ele não me pediu nada e nem demonstrou interesse em esperar parar ver se iria receber, afinal outros clientes estavam saindo, e também precisavam de ajuda.
Tive que voltar no dia seguinte, e o mesmo cenário se repetiu. Numa terceira ida ao supermercado, novamente aquela abordagem simpática, pronto auxílio sem pedir nada em troca. Assim, foi quando pensei: “Preciso recompensá-lo de alguma forma por tanta ajuda, educação e presteza dada a mim e aos outros; sem usar da velha tática da intimidação ou forçar uma compaixão pela sua situação”.
O que o Inbound Marketing tem a ver com isso?
Segundo o site Marketing de Conteúdo:
“Inbound Marketing se baseia na ideia de criação e compartilhamento de conteúdo voltado para um público-alvo específico, para conquistar a permissão de comunicar com seu potencial cliente de forma direta, criando um relacionamento que pode ser duradouro.”
Portanto, cada vez mais os clientes se interessam por conteúdo que possam ajudá-los de alguma forma, sem serem impelidos a comprar no primeiro momento.
Se você conhecer o público alvo (no caso do flanelinha, clientes com carros estacionados), conhecer suas dores e dificuldades (sacolas pesadas/ deixar o carro desprotegido), oferecer conteúdo de valor (receber com educação, olhar o carro, ajudá-lo com as compras e a dar a ré com segurança), certamente nascerá um relacionamento de confiança e reconhecimento pela demonstração de autoridade no assunto. Resultado: Vendas recorrentes e indicações à novos clientes. Claro, sua situação pode não ser trabalhar de graça como o flanelhinha até construir um relacionamento, mas não podemos ignorar este exemplo e adaptá-lo à nossa realidade.
Autor: Sullyvan Marcolino
Regional Managing Director – Vispe Capital
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